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Trata-se de um blog de confissões, de desabafos,anedotas,poemas e de brincadeira.

sexta-feira, abril 04, 2014

Graças a Deus que existe correctores ortográficos... 

Está na hora da flauta voltar a tocar. Desconfio que ninguém passa por este cantinho, o que torna esta literatura mais interessante. Quero começar com um desabafo: ao longo do tempo tenho tido mais dificuldade em ter humor. Estou mais sentimental, mais racional, mais simples, conformado e até menos cómico ou mais apreciador de comédia – o que não passa por mim, esta claro! Sempre achei que a melhor comédia vinha das cabeça mais inteligentes e continuo a achar. Não que não me considere inteligente – considero-me inteligente para umas coisas... até parecer mal dizer o contrario – mas a comédia requer passar uma mensagem, nem que a mensagem seja mensagem nenhuma. Ultimamente tenho reparado que a minha criatividade não desapareceu, migrou apenas para alturas que pouca utilidade têm. Ser criativo quando saio ou vou para trabalho, seja a pé, comboio ou autocarro, não me dão valor acrescentado até porque como não tenho memoria o que imagino fica na imaginação. Ser criativo nos sonhos é bonito quando se tem sonhos eróticos mas se é para acordar sempre que vou finalizar o duelo dispenso bem tanta criatividade. Ser criativo antes de adormecer já deu os seus frutos, confesso. Cheguei a apontar algumas ideias mas a maioria das ideias só serve para aquecer a alma, uma recompensa pelo bom trabalho cerebral, mas que depois vai me deixar feliz e em paz para criar sonhos eróticos que acabam sempre mal (para mim). Hoje aprecio mais as curiosidades e enredos que montam este teatro que é a vida, que me fazem rir pela ironia mas nada mais. Só que isso não chega para libertar o meu espírito o suficiente para voltar a ser um tolo. Digo tolo porque a minha comédia era baseada em tudo menos inteligência, mas tinha a sua ousadia, falta de vergonha, simplicidade e falta de tabus. Hoje, como me preocupo mais com tudo e como aprendi a falar e escrever melhor (um pouco) a minha comédia acaba por se basear num gago que quer fazer uma piada e para tal pára varias vezes para escolher as palavras certas ou porque a memoria não permite expor o seu humor como desejaria. Já agora, a minha memoria é talvez a melhor peça que tenho para criar humor. É tão surpreendente que até tem piada – isto se não quiser chorar, mas não vale a pena porque não conheço uma pessoa bonita a chorar, a não ser que esteja uma moça roliça ali ao lado sensível a tua emoção e pronta para te consular (por pena ou amor, desde que console…). Como já reparam, eu sou um ser muito sexual. Não reparam? Oh então agora já sabem. Obrigado, não teve piada expor-me assim, tão fácil. Queria ver se fossem vocês… No fundo, eu sinto que tenho uma percentagem significativa de preto no meu ADN, porque toda a minha sensualidade desperta quando ouço musicas do roço como: funk, kizomba, Quim Barreiros e algumas espanholadas. Não tenho mulher, nunca tive mas sempre fui tendo (não tão periodicamente como desejava ou até como muitas mulheres e amigos pensam que tenho) e a verdade é que, para mim, a mulher acaba por ser o ser mais lindo do mundo, quando está calado. Há já quem tenha dito que se não houvesse mulheres no mundo este seria uma local silencioso. “Acardito”. Gosto de mulheres com boas coxas (pernas) e rabinhos o que é um pouco estranho porque é exactamente o que mais gosto no frango de churrasco. O que isto quererá dizer? Gosto delas pequenas (não menores, atenção). Deve ser pela ideia de que se elas forem pequenas eu não preciso de ter um órgão genital grande, fica tudo proporcional. Também acho que gosto delas pequenas para poder manobra-las em qualquer lado e situação no que remonta a actos sexuais, públicos ou privados. Agora mesmo, vejam lá, lembrei-me do ditado “a mulher quer-se pequenina como a sardinha” e a primeira coisa que como na sardinha é o rabo. Curiosidade é nunca ter feito sexo anal, andei perto mas deparei-me com o “golfinho”. Passo a explicar: sempre que por qualquer motivo, no acto, o meu órgão se aproximava do anus da minha parceira ouvia algo do género “aaaaaaaaaaaa” (imaginem o som de um golfinho, não consigo escreve-lo, é demasiado inteligente para mim). Continuando, por ser um gentlemen, tenho procurado evitar perguntar se existe interesse em sexo anal a todas as parceiras que vou tendo – acho que é um assunto sensível e que requer mais tacto e tempo, assim como confiança. A curiosidade acaba por ser uma grande ironia, uma vez que o motivo que não me leva a perguntar de pronto é porque acho que umas não tem cara de o ter feito, outras não tem cara de gostar ou simplesmente precisam de mais intimidade, no entanto, mais tarde venho a descobrir as que quem tem cara que gosta não o faz e as outras fariam, ou melhor, fazem mas não comigo, porque fui ingênuo o suficiente para deixar escapar a oportunidade. A lição aqui é nunca deixes passar uma oportunidade para tirar uma dúvida, nem que a pergunta/resposta seja muito óbvia (aqui está a razão pela qual nunca fui bom aluno...tenho pena ter descoberto isso com o sexo anal). Há quem diga também que não “sabe a nada”, que é igual ou que é melhor que o sexo com penetração vaginal mas a vida é feita de experiências e acho que para crescermos temos que adquirir a nossa experiência de vida para um dia mais tarde alcançarmos a sabedoria tal como dizia o profeta “quanto mais experientes a gente estejamos, mais conhecimento tamos, melhor também estamos”. E eu estava bem era com ele no quentinho. Há tanta coisa para partilhar mas a piada é sublime e de pouca intensidade. Hoje sou para a comédia o que um jogador velho é para o futebol “o talento esta cá mas há um atraso entre o que penso e o que consigo fazer” acrescentando que “apesar de tudo a vantagem é que agora sei gerir melhor o esforço”, que treta. Não sabem gerir são obrigado a fazê-lo. Se não consigo correr ando, é simples. Se não consigo fintar, passo. Fundamental. O problema é que eles ficam melhores com o tempo porque passam a fazer as coisas como devem ser feitas em vez de andarem a inventar fintas e parvoíces, que só devem ser feitas em jogos particulares com amigos para ver se as pessoas se riem um pouca da figura triste, não do jogador mas do que a vida não nos dá e que esquecemos quando estamos a rir juntos com quem se ri connosco. “Tem grace”, terminar este texto com uma mensagem dentro de uma metáfora futebolística. Quando eu era jogador era mais fixe. Era mais popular junto das moças…espera, não era mais fixe era mais bonito. É igual! Para terminar, queria fazer-te rir mas tu deves ser como a minha mãe, só a conseguia fazer rir com cocegas até ela se urinar. Não me perguntes porque achava piada, mas não há duvida que o sorriso é contagiante e o xixi no inicio sabe bem porque é quentinho – digo isto porque fiz xixi na cama até tarde e sabia bem adormecer quentinho nos dias frios! Ah ah Acabo como comecei, a tocar a flauta!

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