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Trata-se de um blog de confissões, de desabafos,anedotas,poemas e de brincadeira.

sexta-feira, junho 06, 2008

Poesia de Andaime 

Capítulo 10












Quando a canção falha






A rejeição é o pior dos inimigos. O estômago revolve-se e vem ao de cima um sentimento de angústia e
desagrado. O balde de água fria da ribeira que explode como uma pequena bomba de cariz nuclear.
Nesses instantes de loucura soltam-se palavras amargas de vingança e olhares frios de desdém.







98. Ai não queres? Eu vi logo, gorda como estás é porque não suas muito.
99. Mau? Mau o quê? Disse algum disparate ou chupas aqui mesmo?
100. És mesmo esguia, pareces uma sereia: metade mulher, metade baleia.
101. Ó filha, com menos cu também se caga.
102. Ó filha, se o teu cu fosse uma torrada, precisava de um remo para o barrar.
103. Também só queria saber o teu nome para quando me masturbar saber em quem estou a pensar.
104. Ó filha, só não sou teu pai por quinhentos paus.
105. Ó filha, com esse atrelado só com carta de pesados.







Nota final.
Apenas uma breve nota, que me permito ser algo controversa. Parece-me a mim, mais a nível pessoal
do que propriamente como linguísta e historiador, que apesar de estarmos perante a corrente poética
que mais expressão tem no nosso país, a única capaz de gerar novos poetas a cada dia que passa, com
tertúlias diárias de declamação em todo o país, e quiçá, com mais obras na rua que qualquer outra
forma de poesia, o público em geral e sobretudo os críticos não lhe sabem dar o merecido valor. Pelo
contrário. É cada vez mais forte a voz que se opõe às manifestações públicas destes poetas de andaime.
Espero que este livro sirva para mudar um pouco a nossa postura geral em relação a estes artistas.

Poesia de Andaime 

Capítulo 9



Simples e bonito






97. Ó filha, anda cá dar um beijinho ao trolha.

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